Após suspender a paralisação, categoria pode voltar com o movimento, caso o Executivo não assine a lei municipal que estabelece o piso nacional de R$ 1.014, nesta segunda-feira, 05
A manutenção da suspensão da greve dos ACS de Sooretama, Norte do Estado, está nas mãos do prefeito do município. Isso porque a lei municipal, que regulamenta o piso nacional de R$ 1.014, em Sooretama, ainda não foi sancionada.
Os agentes tinham suspendido a greve, em assembleia no dia 30 de julho. Mas podem retomar o movimento, pois falta a assinatura do Executivo para fazer valer a lei.
“Falta o prefeito assinar a lei municipal que a Câmara de Vereadores já aprovou. A procuradoria do município adiantou que o prefeito deve assinar nesta segunda-feira, 05. A categoria espere que ele assine, pois se não assinar, a greve vai ser retomada”, informou a coordenadora da Regional Norte II do Sindsaudeprev, Geiza Pinheiro.
Negociações. A Câmara aprovou a lei municipal que regulamenta o piso nacional de R$ 1.014 em Sooretama, no dia 21 de julho. Apesar da aprovação por parte dos vereadores, a categoria decidiu manter a paralisação, pois havia outras pendências.
Por isso, antes mesmo da aprovação da lei pela Câmara, o sindicato foi ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES), no dia 10 de julho, para aumentar a pressão em cima da Prefeitura.
Na última semana de julho, a administração municipal informou ao MPES que, em 45 dias, os materiais de trabalho seriam fornecidos aos ACS. Além disso, a Prefeitura se comprometeu em retomar as discussões em torno do incentivo e do PMAQ.
Diante disso, no dia 30 de julho, em assembleia chamada pelo Sindsaudeprev, os trabalhadores decidiram por suspender a greve, pois tinham a percepção de que as negociações avançariam.
Porém, a Prefeitura ainda não apresentou a lista de materiais que serão entregues. E o prefeito não sancionou a lei, que já se encontra na Prefeitura.
“Agora eles vão voltar à greve se não o prefeito não sancionar a lei pela manhã desta segunda-feira, 05. Eles vão para unidade ficar de braços cruzados. Mas se o prefeito sancionar, a suspensão da greve vai ser mantida, e o sindicato vai seguir na luta em torno dos demais pontos”, pontuou a coordenadora Geiza.