Projeto prevê, entre outras maldades, a implantação de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para servidores públicos e o aumento da contribuição ao plano de previdência para 14%, podendo chegar a 28%
Nesta quinta-feira, 14, as trabalhadoras e os trabalhadores do serviço público federal do Brasil deram um recado ao governo: não vão aceitar as maldades, seja qual for o governo de plantão!
As atividades fizeram parte do Dia Nacional de Luta, organizado pela Fenasps. No ES, foram realizados dois atos.
O primeiro teve início às 8 horas, no Ministério da Saúde, na Praia do Canto, em Vitória. O segundo, às 11 horas, no INSS da Beira Mar, também em Vitória.
Foram realizadas panfletagens com o objetivo de chamar a atenção da população para o risco que os serviços públicos correm no Brasil.
O recado é principalmente contra os ataques previstos pelo PLP 257/16 que retira direitos e quebra o acordo de greve assinado em 2015.
O projeto prevê várias medidas de ajuste fiscal, como a implantação de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para servidores públicos; aumento da contribuição ao plano de previdência para 14%, podendo chegar a 28%; autorização ao Poder Executivo para reduzir em até 30% os gastos da União, portanto, podendo congelar os salários.
A diretora do Sindprev-ES, Alice Santos, lembrou a covardia que é o PDV. “O governo não investe em condições de trabalho, em carreira e os locais de trabalho vão ficando impraticáveis, com muita pressão. Aí o servidor pode ver o PDV como uma saída, mas depois ele não consegue uma recolocação no mercado de trabalho e vem problemas financeiros, depressão e muitos problemas”, alertou Alice.
A pauta do movimento do dia 14 de abril incluiu, ainda, os seguintes pontos: contra a redução e congelamento dos salários, cumprimento integral dos acordos de greve; contra o desmonte do INSS, e dos ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde/Funasa e Anvisa; suspensão do ciclo de avaliação IMA/GDASS; contra a Reforma da Previdência; condições de Trabalho; 30 horas semanais para todos (sem redução salarial); e concurso público já.
“O movimento foi nacional e demos um recado ao governo de que haverá muita luta contra todos esses ataques aos servidores e à população. Defender o serviço público é defender a população”, reforçou a diretora do Sindprev-ES, Marli Brigida.
Clique aqui, assine a o abaixo-assinado contra o PPL 257/16 e ajude na divulgação.