Mobilização será nacional, com a participação dos Servidores Públicos Federais de todo o país
O Sindprev-ES realizou nessa quinta-feira, 10, uma reunião com os/as servidores/as do Serviço Social do INSS, e os presentes aprovaram o indicativo de Greve Geral Unificada dos Servidores Públicos Federais, organizada nacionalmente para o dia 9 de março. A base também encaminhou pela construção da greve por tempo indeterminado.
A reunião contou com a presença da diretora da Fenasps e assistente social Viviane Peres, que, em sua fala, destacou os ataques do Governo ao serviço social do INSS e à autarquia de forma geral. Ela ressaltou as investidas e os riscos do trabalho por produtividade e teleavaliação no Serviço Social, bem como a redução na estrutura do órgão.
“A gente está em condições precárias de trabalho, tanto quem está no teletrabalho quanto no trabalho presencial. O INSS avança nisso, inclusive retirando salários. Temos que nos organizar e fazer esse enfrentamento”, destacou Viviane, que também apontou para o processo de “uberização” na autarquia.
Os/as servidores/as presentes também relataram casos de adoecimento, a jornada de trabalho, que passa de 6 horas de atendimento ao público, bem como a precarização de forma geral.
Sobre o adoecimento, Viviane reforçou a pesquisa que a Fenasps vem realizando sobre a situação. O objetivo é coletar as informações para apresentar uma denúncia. Clique aqui e saiba mais.
Diante da situação, os/as servidores/as do Serviço Social presentes aprovaram o encaminhamento de participar da Greve Geral Unificada dos Servidores Públicos Federais, que será no dia 9 de março. A luta também é pela reposição salarial emergencial de 19,99%. Na reunião, também foi aprovada a mobilização da categoria para a construção de uma greve por tempo indeterminada.
O diretor do Sindprev-ES William Aguiar destacou a importância da mobilização e da luta da categoria. “As nossas conquistas são históricas. Nada foi dado por ninguém, por governo nenhum. Tudo que a gente tem e consegue manter foi conquistado pela força dos trabalhadores e trabalhadoras. Infelizmente aos poucos estão retirando tudo o que a gente conquistou”, pontuou.