A FENASPS e outras entidades há muito vêm alertando a direção do INSS para os problemas que ocorrem nos locais de trabalho, seja por assédio moral, falta de processos de auditoria preventiva e até mesma falta de treinamento para gerentes Executivos, Regionais e das APS, que demonstram não ter vocação para exercer as atribuições.
No entanto, a direção do INSS exige dos servidores o cumprimento de metas de produtividade pactuadas com chefias e gerentes de APS sem a participação dos servidores, estando, portanto, fora da realidade dos locais de trabalho. Não foram poucas as vezes que a FENASPS comprovou que estas ações unilaterais não resolverão os problemas nas unidades de atendimento.
Em abril deste ano, a Fenasps propôs ao senhor presidente do INSS, Lindolfo Sales, e à equipe de gestão a composição de um Grupo de Trabalho (GT) para aferir os ritmos de trabalho, uma forma para estabelecer de fato qual a capacidade de atendimento de cada servidor ou APS e buscar soluções para os problemas da demanda espontânea. Entretanto, foi realizada apenas uma reunião que não avançou em nada.
Enquanto isso, nas APS os servidores, sem as devidas condições de trabalho, sofrem com o assédio moral das chefias para o cumprimento das metas, sem importar com o adoecimento destes no alucinante ritmo de trabalho. Mesmo com tudo isso acontecendo a direção do INSS não toma nenhuma medida para solucionar os problemas.
A FENASPS está pressionando o ministro da Previdência, Carlos Gabas, para realizar uma audiência na qual vai apresentar os problemas e buscar soluções.
Veja aqui íntegra do relatório do Tribunal de Contas da União.
Fonte: Fenasps.