No início da reunião, a nova presidente do INSS comunicou que algumas questões da pauta são da alçada do Ministério do Planejamento, mas os demais pontos referentes à gestão do INSS podem ser analisados de modo a se buscar soluções.
Os representantes da FENASPS apresentaram os problemas da categoria que, sob intensa pressão para cumprir as metas do turno estendido, atende ainda a população em unidades com péssimas condições de trabalho com milhões de segurados agendados pelo “call center” – 135, além da demanda espontânea que superlota as APS´s todos os dias.
As consequências são milhares de trabalhadores atingidos por DORT/LER, desmotivados e sem perspectivas de melhora no processo e na estrutura de trabalho. Não bastasse tudo isso, foram também surpreendidos com o corte de verbas que terá grave implicação na prestação dos serviços e no acréscimo de trabalho, principalmente com a vinda do auxílio-defeso, aumentando a demanda para o atendimento de cerca de um milhão de pessoas (pescadores), gerando mais requerimentos nas APS´s em todo o país.
Além de todos estes problemas estruturais, lembramos ainda dos mais de 11 mil servidores que já preenchem os requisitos para requerer aposentadoria e que, no entanto, continuam aguardando, muitos adoentados, que o governo cumpra os acordos de greve assinados, de forma a incorporar a GDASS, com implantação de um plano de cargos e carreiras que possibilite ao mesmo tempo a definição de atribuições, a valorização, a promoção e a profissionalização no INSS.
Clique aqui e veja a íntegra do relatório e aqui para ver o ofício protocolado pela presidente do INSS.
Fonte: FENASPS.