Na onda dos ataques aos trabalhadores feito pelo governo Dilma, os novos conselheiros da GEAP aprovaram novo reajuste nos planos de custeio. Vale lembrar que a última eleição da GEAP foi parar na Justiça porque a maioria absoluta dos associados não pôde votar na primeira eleição virtual feita pela Internet, sem haver fiscalização dos sócios, um processo para lá de suspeito.
Os aliados do governo após os aumentos da água, energia elétrica, alimentos, etc., sem nenhum pudor ou preocupação com a realidade econômica, ao contrário do que disseram que iriam fazer, não foram cobrar do governo o aumento no valor da contribuição, optaram por reajustar as contribuições dos associados da GEAP, achacando ainda mais o bolso dos servidores que tiveram uma famigerada reposição de 5,1% em seus contracheques, que sequer serviu para cobriu a inflação do período, ocasionando uma perda imediata de 16,5% nos seus salários.
A FENASPS já solicitou audiência com o Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, com os ministros da Saúde, do Trabalho, da Previdência e Direção da ANVISA para cobrar destes o cumprimento do acordo que assinaram, no qual tinham o compromisso de aumentar a parte do governo no custeio dos planos de Saúde, e expor as dificuldades dos trabalhadores destes órgãos em pagar os novos valores previstos no reajuste dos Planos, principalmente em relação aos servidores do Ministério da Saúde e do Trabalho, que hoje compõem o quadro com as tabelas salariais mais defasadas.
Os aliados do governo na GEAP nem disfarçam mais que intenção que têm com estes reajustes absurdos e excluir do plano de Saúde todos os servidores destes ministérios, pois são os maiores contingentes e em idade mais avançada. O mais trágico é que os governos sabem que estes, ao se aposentarem, perderam metade de seus salários. Não podemos esquecer jamais que são estes servidores que vêm sustentando o plano até hoje e aceitar mais esta injustiça por parte deste governo que ataca direitos dos trabalhadores para beneficiar os banqueiros, empresários e latifundiários que ganham bilhões de reais em empréstimos subsidiados, isenção fiscal e com o pagamento dos juros da divida pública.
É urgente retomarmos a luta para obrigar este governo dar um reajuste emergencial, que possibilite aos trabalhadores arcarem com os reajustes do pacote fiscal, agravado pelo aumento da GEAP que vai provocar um rombo nos seus defasados contracheques, devidamente subtraídos pela politica salarial de gratificações produtivistas.
Clique aqui e baixe as tabelas para o seu computador, também disponíveis no site da Geap.
Fonte: FENASPS.