Diretores do sindicato percorreram os gabinetes da Ales para buscar apoio dos parlamentares para que eles não aprovem projeto de lei que possa prejudicar a categoria. Confira aqui o documento que foi entregue
O Sindsaudeprev-ES é incansável na luta para evitar que o projeto da insalubridade do governo Casagrande leve prejuízos à categoria da Saúde.
Além de cobrar das secretarias de Saúde e de Gestão e Recursos Humanos, o sindicato foi mais uma vez à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) para buscar apoio dos parlamentares capixabas em favor dos trabalhadores da Saúde, nesta quarta-feira, 09, em Vitória.
“Entregamos ofício nos gabinetes dos 30 deputados estaduais para buscar apoio dos parlamentares capixabas para que eles votem o PL sabendo que a posição do sindicato da categoria é de que seja mantida a insalubridade de todos os trabalhadores e trabalhadoras da Saúde Estadual, pois isso acontecia antes da implantação do subsídio. E já estamos há quase um ano e meio sem o benefício”, frisou a coordenadora do Sindsaudeprev, Luceni Novaes.
Cabe lembrar que segundo o governo, a proposta de insalubridade deve ser encaminhada ao sindicato até o dia 15 de outubro. A partir de então, o Sindsaudeprev vai analisar a proposta. E depois dessa análise o projeto seria encaminhado à Assembleia para aprovação.
Porém, para evitar o risco do governo encaminhar o projeto à Assembleia sem considerar a posição do Sindsaudeprev, a diretoria já mostrou aos representantes do povo qual é a proposta de insalubridade que realmente interessa aos mais de 10 mil trabalhadores da Saúde em todo o Estado.
Tribuna livre
No dia 02 de setembro, o Sindsaudeprev levou o problema da insalubridade à tribuna livre da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. A coordenadora da Regional Norte II do Sindsaudeprev, Geiza Pinheiro, cobrou:
“Estamos há mais de um ano sem receber a insalubridade. O Governo quando precisa dos trabalhadores, no período eleitoral, é só tapinha nas costas, e quando chega o momento de cumprir com as nossas reivindicações são apenas grandes enrolações. Os trabalhadores da saúde estão abandonados, assim como o sistema de saúde pública. Chega de descaso”.