A concentração começa às 9 horas com o café da manhã da greve
A greve dos trabalhadores e trabalhadoras do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Saúde (MS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Estado do Espírito Santo terá uma atividade importante nesta segunda-feira, 27: haverá uma assembleia para avaliação do movimento e para definir encaminhamentos.
A assembleia será às 14 horas, na APS da Beira-Mar, em Vitória, mas a concentração começará às 9 horas, com o café da manhã da greve. A atividade continuará pela manhã com apitaço e depois haverá o almoço.
“O movimento está forte e vamos nos reunir pela manhã para reforçar a nossa mobilização. Todos os trabalhadores e trabalhadoras da base do Sindprev estão convocados a participar dessa atividade e reforçar a greve”, convocou a diretora do sindicato, Marli Brigida.
No ES, o movimento começou no dia 15 de julho. “Desde o início, a greve só tem crescido. Estamos percorrendo os locais de trabalho na Grande Vitória e no interior para mobilizar a categoria”, informou o diretor do Sindprev-ES, Willian Aguiar.
Nacional
A greve foi deflagrada nacionalmente no dia 7 de julho. De lá pra cá, a greve chega ao 18° dia ampliando-se por 26 Estados, com mais de 80% de paralisação em mais de 1.100 APS em todo Brasil.
Demonstrando muita disposição de luta, mais de seis mil trabalhadores participaram da Marcha dos SPFs nessa quarta-feira, 22 de julho.
Além disso, as ações realizadas no Ministério do Planejamento e na direção geral do INSS reabriram as discussões sobre as condições de trabalho em dois grupos de trabalho para tratar da Instrução Normativa (IN) 74 e o processo de trabalho, em reuniões realizadas nos dias 23 e 24 de julho.
Clique aqui e confira o Informativo n° 014 do Comando Nacional de Greve da Fenasps.
Clique aqui e confira o Informativo n° 015 do Comando Nacional de Greve da Fenasps.
Reivindicações
Entre as diversas reivindicações dos trabalhadores e das trabalhadoras federais, as principais são uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; reajuste linear de 27,3%; data-base em 1° de maio, incorporação de todas as gratificações produtivistas, como a GDASS e GDPST e paridade salarial entre ativos e aposentados.
Em relação ao reajuste salarial, o governo apresentou uma contraproposta dividindo o reajuste em quatro anos, com os seguintes percentuais: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019, mas a categoria rejeitou.
“A inflação acumulada nos últimos 12 meses está quase em 10%. Portanto, não há como aceitar essa proposta do governo que nem repõem a inflação. Com a greve vamos lutar e pressionar o governo por melhorias e quanto mais a categoria aderir mais forte seremos”, avaliou a diretora do Sindprev-ES, Marli Brigida.
Confira as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras federais:
1. Política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias;
2. Reajuste linear de 27,3%;
3. Data-base em 1° de maio;
4. Direito de negociação coletiva (convenção 151 OIT);
5. Paridade Salarial entre ativos e aposentados;
6. Retirada dos projetos do congresso nacional que atacam os direitos dos servidores;
7. Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores;
8. Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;
9. Anulação da reforma da previdência realizada através da compra
de votos dos parlamentares;
10. Extinção do fator previdenciário;
11. Incorporação de todas as gratificações produtivistas, como a
GDASS e GDPST;
12. Fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores;
13. Concurso público pelo RJU;
14. Combate a toda forma de privatização;
15. Pela aprovação da PEC 555/06 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados;
16. Pela aprovação do PL 4434 que recompõe as perdas salariais;
17. Regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial;
18. Pec 170/2012 – aprovação de aposentadoria integral por invalidez;
19. Liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo às promoções e progressões na carreira;
20. Pela revogação do FUNPRESP e da EBSERH.
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