Após a eleição dos presidentes da Câmara e Senado, nessa quarta-feira, 1º de fevereiro, começaram as nomeações dos cargos das empresas Estatais e Públicas, Autarquias e demais órgãos de segundo escalão, indicadas pelos “partidos que compõem a base do governo”. A responsabilidade dessas indicações, vale frisar, não deixa de ser do presidente da República.
Nessa quinta, 2 de fevereiro, foi publicada no Diário Oficial União uma portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nomeando o advogado Glauco André Fonseca Wamburg para ocupar interinamente a presidência do INSS.
A FENASPS, reafirmando sua posição de independência de classe, não participa da gestão, portanto não é papel desta entidade avaliar o perfil dos nomeados e sim cobrar respostas aos ofícios encaminhados com a pauta de reinvindicações para todos os ministérios e parlamentares da base do governo. Isso posto, a Federação encaminhou ao INSS, nesta quinta-feira, 2 de fevereiro, um ofício com a pauta da categoria ao presidente interino (confira o ofício e o diagnóstico anexo).
Entretanto, é imperativo ressaltar que a indefinição do Governo em nomear em definitivo o presidente do INSS prejudica o processo de negociação, bem como o cumprimento dos termos do acordo de greve ainda pendentes. Esta situação foi inclusive noticiada pelo portal UOL, neste link.
Nesta semana foi realizado o lançamento da Campanha Salarial Unificada para reajuste emergencial para todas/os as/os servidoras/es do poder Executivo. A FENASPS e entidades do FONASEFE conseguiram furar o bloqueio do Congresso Nacional e fizeram entrega de documentos para as/os parlamentares nos dias 1 e 2 de fevereiro, reivindicando apoio à luta para que os salários das/os Servidoras/es Públicas/os Federais (SPFs) tenham reajuste.
Mesa de Negociação
Na próxima terça-feira, 7 de fevereiro, o governo vai anunciar a reinstalação das mesas de negociação permanente, que foram extintas em 2019, para a retomada efetiva das discussões sobre as pautas de todas as categorias e a reconstrução dos Serviços Públicos, que foram totalmente desmantelados nos governos ultraneoliberais de Temer e Bolsonaro. Cada ministério e órgão terá uma mesa específica para tratar de suas pautas.
O conjunto das/os Servidoras/es Públicas/os Federais da base da FENASPS, dos ministérios da Saúde e do Trabalho, do INSS e da Anvisa tem a importante tarefa de mobilizar toda a categoria para lutar por suas reivindicações, incluindo-se o cumprimento dos acordos de greve e melhores condições de vida e trabalho. A história ensina que nada do que conquistamos veio sem muita luta!
Sem luta não há vitória!
Fonte: FENASPS.