A FENASPS e demais entidades do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) realizaram um ato público na entrada do Anexo II do Senado Federal, em Brasília, como parte das manifestações do Dia Nacional de Luta contra o novo arcabouço fiscal, programado para esta terça-feira, 13 de junho.
Representaram a FENASPS as diretoras Laurizete Gusmão e Viviane Peres, além do diretor do Sinsprev/SP, José Antunes, e da servidora do Ministério da Saúde, Valéria Parra (foto em destaque abaixo).
José Antunes (SP), Viviane Peres (PR), Valéria Parra (SP) e Laurizete Gusmão (DF) representaram a FENASPS no ato desta terça, 13 (fotos: reprodução WhatsApp)
As/Os manifestantes entregaram um panfleto aos senadores e senadoras que passaram pelo local, argumentando que o governo que encerrou o mandato no último dia 31 de dezembro estourou em R$ 749 bilhões o teto de gastos previsto na Emenda Constitucional nº 95, o que evidencia que esse “teto” é impraticável e deveria ser revogado.
Um dos parlamentares abordados pelas/pelos representantes da FENASPS foi o senador Izalci Lucas (fotos abaixo), eleito no Distrito Federal.
Além de Brasília, também ocorreram atos em outras cidades do país, como em São Paulo/SP (fotos abaixo).
Também houve ato contra o arcabouço em São Paulo/SP (fotos e arte: divulgação)
Novo teto de gastos não se justifica
As entidades representativas das/os Servidoras/es Públicas/os Federais ressaltam que não se justifica a imposição do brutal arrocho fiscal contido no PLP nº 93/2023 (conhecido como novo arcabouço fiscal), recebido no Senado pela Câmara.
Com o novo arcabouço fiscal, estão sob risco:
- Reajuste salarial das/os servidoras/es federais, realização de concursos públicos, criação e reestruturação de carreiras;
- Complementações da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb);
- Fundo Constitucional do Distrito Federal;
- Piso da Enfermagem.
Em suma, com esse novo teto de gastos, quem perde é o povo! As emendas parlamentares, por outro lado, estarão garantidas “linearmente”: uma total contradição com a soberania popular. A reconstrução dos serviços públicos não pode ter amarras nem gatilhos!
Queremos o povo no orçamento!
Calabouço fiscal, não!
Fonte: FENASPS.